domingo, janeiro 28, 2007

Películas e dor à queima roupa

E ontem fomos ver Babel. Achamos pouco e após duas cervejas encaramos Apocalypto. Só digo uma coisa: preciso de uma pausa de pelo menos um dia e algumas cervejas a mais para poder descrever as sensações e conclusões várias após essas duas experiências cinematográficas. Já comecei com as gelas, amanhã será outro dia e poderei falar com mais clareza. Só posso adiantar que já não sou mais mesma. Ainda bem.

quarta-feira, janeiro 24, 2007

Um belo dia resolvi mudar...

E como não só de insatisfação vive esse blog eis que voltei a ser ruiva, a me animar com o trabalho e a planejar o carnaval. Sim, são 24 dias para o reinado de Momo e 17 para que eu desembarque em Recife com mala, cuia, marido e enteado à espera de mais 19 malucos que passarão o feriado conosco nas ladeiras quentes e coloridas de Olinda e passeando pelas ruas mágicas do Recife Antigo. Resultado dessa equação: cabeça a mil pensando nas fantasias, no cardápio para o café da manhã, no conforto de todo mundo, em como serão os que eu não conheço, uma felicidade imensa pela confirmação de outros... os dias passam arrastados, as contas chegam, o telefone não pára e eu só penso em ouvir os clarins anunciando o carnaval.

Tem jeito não, eu sou uma colombina enlouquecida com os primeiros sons e o brilho das lantejoulas. E dou é graças a Deus por isso, se não, tava perdida. Um viva aos 100 anos de Frevo e à Casa do Imprensa, de longe, a melhor e mais bem freqüentada do carnaval pernambucano. Quem viver, verá. Saravá!

Ps.: Dona moça do sorriso bobo, você não imagina o tamanho da minha alegria só de pensar que daqui há bem poucos dias vou morrer de te abraçar e de ver de perto essa coisa boa toda que te invadiu. Contando os dias.

sábado, janeiro 13, 2007

Aperreio

Tá tudo errado. É culpa minha, eu sei. Mas é que ainda não sei como fazer. Só não dá pra ficar assim. Aí acordo cedo num sábado e não consigo mais dormir. Cabeça girando, girando, girando e eu aqui, enjoada de tanta volta. Vontade de sair correndo pelo meio da rua, sem rumo, correr, correr, correr até não conseguir mais dar um passo. Aí, quem sabe, eu vou ter chegado a algum lugar que não seja mais aqui. Eu preciso me libertar e é de mim mesma.

terça-feira, janeiro 09, 2007

Sem título

Não nasci para ser princesa, para vestir sêdas e andar pausadamente, com gestos delicados e voz de cotovia. Piso forte, uso jeans e saias coloridas tropeçando em tudo que encontro pela frente. Quando era criança, minha mãe colocava as mãos na cabeça e pedia aos céus uma filha menos desastradas. Fiquei mais ciente do meu corpo, até por isso pinto os cabelos de vermelho fogo ao invés de um louro pálido ou manter o discreto castanho. Não sou assim. Sou grande, um corpo largo e pés chatos, de sorriso largo e risada alta. Aceito as provações, cada uma delas. O resto? É dia de chuva e planos para o fim de semana. Aleluia.

quarta-feira, janeiro 03, 2007

Só acontece comigo

No meio do trabalho, ontem à tarde, toca o celular. Número do Jornal O POVO. "Demanda de imprensa", pensei eu.

- Oi, Vanessa, é o Fulano do Buchicho, td bom?
- Ôpa!
- O editor do caderno me deu teu telefone porque estamos fazendo matéria pra página de relacionamentos do Buchicho, contando as histórias mais interessantes de casais aqui do Ceará.
- Sei... (já pensando, ai meu deus)
- Aí achei massa a história de você e do seu marido, queria fazer uma matéria.
- Ô, fulaninho, desculpa, agradeço demais a ligação mas somos super discretos quando se trata do nosso casamento, aí não topamos não.
- Mas você não quer nem falar com ele?
- Rapaz, a gente pens amuito parecido...
- Ah, ia ser muito bacana, vocês selecionam umas fotos bem bacanas contando a história toda.
- Ô, rapaz, obrigada mesmo, mas a gente vai topar não.
- E você quer indicar alguém?
- Ai, vou pensar e te ligo, tá?
- Tá, obrigada, valeu mesmo!

Agora me digam, eu mereço, né?