quinta-feira, junho 19, 2008

Pensamento do dia

A vida é boa, né? Eu acho.

quinta-feira, junho 12, 2008

É campeão!

Pois é, não pude ir pra Ilha, gripe e falta de ingressos, mas eu sabia, sabia, sabia. Tem jeito não, caiu na Ilha... Não adianta chamar jogador de palhaço, xingar juiz, apresentador da Rede Globo apostar no time paulista, Ana Maria Braga torcer, time adversário dizer que é melhor, desculpa aê, Corinthians - amor, perdão, casamento, casamento, times à parte - mas o Sport é Campeão da Copa do Brasil sim. E que coisa linda tava aquele estádio...

Ps.: Agora bora combinar, que coisa feia o lance de venda de ingressos. Acompanhei pelo blog de Ivan e fiquei chateadíssima. Cambista é uma coisa complicada mas a Diretoria do Clube desrespeitou seus torcedores. Sofre o time que perde parte da admiração dos seus fiéis seguidores. Sei não, eles estão precisando aprender um pouco mais sobre comunicação e fidelização de clientes. Se quiserem me contratar para uma consultoria, tou dentro.

Imagem da capa do Jornal do Commercio (PE) de hoje.

quarta-feira, junho 11, 2008

Nós que aqui estamos por vós esperamos



Eu tenho medo do Saramago desde que li "Ensaio sobre a cegueira", mas vou ver Blindness com certeza. Ansiosa pela estréia.

segunda-feira, junho 09, 2008

...

Febre, corisa, dor de cabeça e espirros. É, a gripe me pegou.

domingo, junho 01, 2008

Eu comprei o barulho delas

Quando estava em Maceió, ouvi as vozes de quatro moças que me deixaram emocionada. Uma amiga de minha irmã é fã delas e me disse que se chamavam "As Chicas" e eram um grupo vocal do Rio de Janeiro. Fiquei curiosa para conhecer um pouco mais delas e, como sempre, corri para baixar as mp3. Um repertório bem elaborado, arranjos bem escolhidos e versões para clássicos como "Rap do Silva" me deixaram de queixo caído. Ouvi a semana inteira.

Para minha grata surpresa, quando voltei de viagem vi um anúncio de que teria show delas aqui em Fortaleza, ontem no BNB Clube. Confesso que fiquei preocupada, no último show em que tinha ido no local, Mônica Salmaso se apresentava aqui pela primeira vez, a acústica estava péssima e o público estremamente mal educado. Mas fui em frente. Ontem à noite, eu era só expectativa para ver as moças no palco, já tinha fuçado sites e lido algumas coisas sobre elas. Por exemplo, já sabia que duas eram irmãs e filhas de Gonzaguinha e uma era sobrinha de Marília Pêra - depois descobri que Amora Pêra era as duas coisas. Fiquei empolgadíssima com "Las Chicas de Copacabana" - em um momento do show, elas contaram que a coreógrafa carioca Valéria Pinehiro que mora aqui no Ceará e comanda a Cia. Vatá foi quem as chamou assim, trocando o original "Muchachas" do título da música de Chico Buarque pelo "Chicas" e acabou batizando o grupo ali sem querer.

O disco delas "Quem vai comprar nosso barulho?" é de 2006 e fiquei imaginando como elas já devem ter amadurecido essa relação e o repertório nos diversos shows que fizeram nesses dois anos. Não são apenas um grupo vocal, compõem, tocam vários instrumentos - destaque para a zabumba de Amora com um adesivo dos Thundercats - como violão, flauta doce, alfaia e outros elementos de percussão. Cantam lindamente e estão à vontade entre si ali no palco. A impressão que tive foi a de que elas queriam estar lá.

A acústica do BNB Clube estava boa para as canções mas não dava para entender quase nada do que elas falavam nas conversas com o público. Uma pena. Não há como esquecer que há a influência de Gonzaguinha ali, mas são artistas únicas e não dá para comparar as versões que fazem com as originais, parece que gravaram "O quereres" pela primeira vez, por exemplo. Abaixo, um vídeo que catei no Youtube, uma apresentação delas no Som Brasil. Gostaria de tê-las filmado ontem para que entendessem melhor a sensação da performance ao vivo, mas dá para ver um pouco por aí.

Não encontrei o cd delas para comprar por aqui, aí aproveitei para adquirir depois do show com a produção, mas no site delas parece que tem para vender. O endereço é o www.chicas.com.br. Recomendo o show, o CD e as histórias que elas têm para contar. Ainda desconhecidas do grande público, acredito que vão fazer um longo trajeto na história da música brasileira. Sorte nossa.