quarta-feira, março 28, 2007

...

Em alguns dias, como hoje, a única coisa que você quer é sentar e chorar.

segunda-feira, março 26, 2007

Feliz aniversário!


Ela é Briza com Z. Um redemoinho de paixão em cabelos vermelhos e sorriso largo, com mãos delicadas e um coração que não tem tamanho. É amiga e foi quem escolhi para fazer parte da família, aquela que a gente elege. Como irmã, como filha e é pra sempre. Amo tu, Brizoca.

sábado, março 24, 2007

Obrigada, Senhor!

Por deixar que o homem da minha vida more comigo. Saravá. Ops, amén.

quarta-feira, março 21, 2007

Poetizando

Dia desses inventei de querer tomar lições de fabricar poesias. Desandei a caminhar por trilhas onde pisam poetas muito sabidos, todos letrados, na plenitude dos conhecimentos de mundo. Cheguei ressabiada e saí recolhida. Era um tal de vem por aqui, vire ali, siga de lá, espia só que primor, sinta o escândalo da melodia, e coisa e tal e tal e coisa. Cansei, tonteei. Larguei de mão que não sou lá dessas métricas e tétricas, vida de mulher já é tão regrada, até nos sangramentos deus colocou datas, dias e tempos. Meus versos capengas faço mesmo é de espanto, parindo no susto e nos afogamentos, nos soluços dos gostos e desgostos, nos agastados de tristezas.Tudo por total carecimento da palavra, quando o sentimento fica espremido na goela, dando ardidura no peito e arranhados na alma. Quero a escrita pra gravar meus gritos, os versos pra gastar no esvaziamento de agonias, as letras me bastam pra bordar o nome do homem que amo sem sair da linha, de resto tudo é apoplexia, prima irmã das fobias, filha de sangue da megalomania. Quero minhas rimas sem teosofias, que nem sombra de árvore, onde me encosto e tomo visão de vida, cheirando o perfume de gozo, nascido no cruzamento da terra com a chuva caída. Sigo pés no chão, cabelos ao vento, coração escancarado pra deixar meu corpo ficar possuído apenas de singelezas das humildes poesias. Assim lá vou mastigando os versos, engolindo rimas, achando um deslumbramento gemer na dor, uivar no prazer e gargalhar na alegria. Com licença dos Poetas dou dispensas das alegorias, entrego para o esquecimento os sinais recolhidos, e corro atrás da poesia mais formosa, gravada em letras miúdas, que brota nos descuidos e nasce feito cria santa, sem confundimentos, apenas pra afrouxar peso de fardos e lidas e por finalmente peço benção de santidade, pra não sofrer agouro nos meus versos : Poesia pra mim é só isso.... Ai! Nada mais!

segunda-feira, março 19, 2007

Estrelas...

Era mais um dia, como tantos outros que já tinha vivido, como muitos que ainda deveriam vir... estava ali, deitada, olhando para o teto branco, pensando que deveria mesmo colocar as estrelinhas e planetas que havia comprado. Um resquício de criança que ainda guardava, aquele mesmo que usava nas guerras de travesseiros e almofadas com ele. Fechou os olhos e ficou lembrando de como era simples ter essa idade. De quando era pequena, numa cidade minúscula de interior, onde conhecia a todos e era apontada na rua como a filha da enfermeira. Uma onda de nostalgia demorou a se afastar quando lembrou dos primeiros amores, daquela agonia boa que era ir na casa de uma amiga só porque ela era vizinha daquele menino bonito. Da ansiedade para vê-lo e da carreira que dava quando o encontrava na esquina. Sentiu o cheiro do pão quentinho que comprava na padaria da irmã da professora, o vento no rosto e as tranças desmanchando enquanto descia a ladeira de casa com a bicicleta quase sem freio, o disparar do coração só de medo que a mãe descobrisse que andava brincando na rua antes da hora permitida. Tudo tão simples... abriu os olhos de novo e encarou o teto. Estava na hora de colar estrelas.

sábado, março 17, 2007

Sexta à noite

Vinho, comida feita por mim, Etta James, várias risadas e beijos intermináveis. Sinônimo de noite perfeita e amor pra vida toda. Saravá.

domingo, março 11, 2007

Rápida e rasteira

Nova fase combina com nova cor de cabelo, preto, discreto e mais de acordo com os meus objetivos. Hora de sair do comodismo e voltar aos estudos, "dicumforça" e de uma vez por todas. Projeto de mestrado, aí vou eu para a conclusão.
..........
Igor tem razão, ter o coração dividido em lugares diferentes não é uma coisa ruim. Significa mais destinos para férias, crescimento para quem se muda e novas oportunidades. É. Foi melhor. Menos para minha conta telefônica. :)
..........
Casamento é uma arte, aprendo isso a cada dia. Não é fácil mas é bom quando está dando certo.
..........
Ter amigos em casa é uma das melhores coisas. Receber, conversar horas na varanda, ficar de pilequinho, poses para fotos e depois ficar morrendo de rir das conversas sem noção. Mesmo quando eles estão assim, um tanto quanto morgados. A presença é sempre importante. Sou abençoada nesse quesito.
..........
Cinema é a maior diversão. Viva Pequena Miss Sunshine com seu humor leve e atores carismáticos. Queimem os negativos do Motoqueiro Fantasma, ruim do começo ao fim, nem os efeitos especiais salvam.
..........
Eu não suporto o BBB7. Assisto para criticar. Sou masoquista.
..........
Definitivamente, não terei filhos. São lindos, é massa vê-los crescer mas dão tanto trabalho... quando eu for menos egoísta mudo de idéia. Sou mesmo uma pessoa sem personalidade. Saravá.
..........
Para quem não recebeu por email, li um texto de um colunista paranaense com uma opinião, no mínimo, esdrúxula. Por incrível que pareça, é um texto atual, publicado mês passado no Jornal O Estado do Paraná. O colunista Alex Gutemberg descreve longamente sobre os "problemas" do Nordeste e seus habitantes. É um absurdo do começo ao fim. Não é piada, mesmo que pareça, e de muito mal gosto. Humor negro? De forma nenhuma, é a impressão de alguém, que muito provavelmente, não entende de geografia humana tanto quanto quer parecer e nem de história, direitos humanos, Constituição, ética e muito menos de pessoas.

Para quem quiser se manifestar, aconselho escrever ao Jornal e ao colunista. Eu já o fiz.

Colunista: alexgute@pron.com.br

Diretor de redação: Francisco José Z. Assis - chico@parana-online.com.br

Já o endereço eletrônico do jornal é: mussa@parana-online.com.br

O texto na íntegra está bem aqui. Para ter acesso, é necessário fazer cadastro no site.

terça-feira, março 06, 2007

O meu coração hoje mora em três estados

saudade (s.f) - Recordação, ao mesmo tempo triste e suave, de pessoas ou coisas distantes ou extintas, acompanhada do desejo de tornar a vê-las ou possuílas; pesar pela ausência de pessoas queridas; nostalgia.