Ele passou quase um mês aqui em casa. Acho que um pouco mais até... é estranho ter o filho de outra pessoa sob os meus cuidados mesmo que seja assim, mais como observadora. Não sou eu quem cria, educa, veste, alimenta e dá lições de vida. Mas mesmo assim, ele faz parte do meu dia-a-dia, das minhas preocupações, dos nossos planos. A sensação de ser "boadrasta" é um tanto quanto surreal, eu, que antes de morar com o Nêgo nem pensava em ter rebentos.
Hoje ele volta pra casa da mãe com a idéia de vir passar outro período aqui em casa. Eu, enquanto não decido se um filho cabe nos meus egoístas dias de correria pro trabalho, pros cursos e pras gandaias vou tentando acertar o tom de não me meter nos assuntos de "família". Acho que tá dando certo.