segunda-feira, outubro 02, 2006

Zaratustra

"É verdade: amamos a vida não porque estejamos habituados à vida, mas ao amor. Há sempre o seu quê de loucura no amor; mas também há sempre o seu quê de razão na loucura. E eu, que estou bem com a vida, creio que para saber de felicidade não há como as borboletas e as bolhas de sabão, e o que se lhes assemelhe entre os homens. Ver revolutear essas almas aladas e loucas, encantadoras e buliçosas, é o que arranca a Zaratustra lágrimas e canções. Eu só poderia crer num Deus que soubesse dançar. E quando vi o meu demônio, pareceu-me sério, grave, profundo e solene: era o espírito do pesadelo. Por ele caem todas as coisas. Não é com cólera, mas com riso que se mata. Adiante! matemos o espírito do pesadelo! Eu aprendi a andar; por conseguinte corro. Eu aprendi a voar; por conseguinte não quero que me empurrem para mudar de sítio. Agora sou leve, agora vôo; agora vejo por baixo de mim mesmo, agora salta em mim um Deus. Assim falou Zaratustra."

Nietzsche

Comentários:
adoooooooooro Nietzsche!!!


ps - e sandália baixa também!

inté
 
Nossa... eu sempre ouvi falar desse livro, mas nunca o li. Lendo esse trecho agora, minha visão mudou e minha alma se encheu de encanto... Vai entrar para a lista dos livros que preciso ler.

E obrigada pelos desejos de boa sorte, viu?! Tomara a Deus, tudo dê certo!

Beijos com amor e carinho.
 
Assim como disse seu conterrâneo Science:
"Se você der um passo, você não está no mesmo lugar."
Assim falou Chico.
 
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