quarta-feira, abril 25, 2007

Dia

Chego em casa. Desacostumada. Inquieta. A vida ferve na panela. Café com leite. Pão. Falta a fome. Invento. Os dedos contritos. Não podiam tremer nem segredar vazios. Fizeram. O branco agiganta-se, corrompe as paredes da alma. O poema desenha-se criança e elefante, céu e cardume, voz e pesadelo, amor e atleta. O poema se fluxa pelo inconsciente. Deságua e acontece. Durmo entre a salvação e o esquecimento. O poema insone pasta meus poros enquanto morro mais um pouco.
Comentários:
Durmo entre a salvação eo esquecimento, eu não durmo apenas, faço aí minha morada.Um beijo linda sexta-feira!!!
 
De passagens pelo seu blog vi sua anvgústia e me lembrei de outra mensagens hj que li em outro blog:

Não sei se foi a garoa fria, mas hoje, na minha janela, o mundo acordou duro e hostil.
O que fazer naquele instante quando ele não parece mais um lugar quentinho?
Quando tudo é frio e sem paredes?
Ora, talvez abrir os braços o suficiente para que, na circunferência deles, descanse alguém mais sozinho do que eu.
Talvez, sentindo ainda mais frio!
Oh, mas sei, isso não é fácil, isso não é nada fácil.
Ao sentirmos frio, cruzamos os braços, nos encolhendo ainda mais.
Quando inseguros, trancamos as portas ao invés de estender as conchinhas da mão: toma, aqui estão os meus medos secretos, as minhas tolices infundadas, tudo isso que não tenho coragem de admitir sequer a mim mesma.
Cuida bem deles, desenha aqui dentro um coração assim: (L), mesmo quando eu não souber ser melhor, mesmo quando você disser qualquer bobagem, assim a gente pega as nossas falhas para colar numa pipa, que vai subir e escapar até onde o mundo é quentinho, até onde as crianças saem em disparada e escalam os muros que nós erguemos entre nós dois para recuperá-la e fazê-la novamente voar.

http://ritaapoena.zip.net/
 
Moça, voltei ao mundo dos blogs, estava com saudade disso tudo. Aparece lá?
www.semprecontando.zip.net

Nivia
 
se for sempre assim
desejo que morra sempre
 
Também ando frenquentando... :)
 
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