
Não tem jeito. Eu passo o ano esperando fevereiro chegar para subir e descer as ladeiras de Olinda atrás dos meus blocos favoritos. Sofro no calor, com a multidão mas encaro horas de shows no Recife Antigo e choro de saudade na quarta-feira ingrata de Cinzas. Fico eufórica pensando no colorido dos maracatus, ensaio meus passos de frevo, cantarolo cirandas e afoxés. Não há festa que me defina melhor, não há mês que me faça mais feliz, não há destino de viagem que me seduza a trocá-lo.
Já escolhi as fantasias, fiz na cabeça o trajeto mental de por onde passarei, já escuto os clarins de Momo bem aqui do meu lado. Na farra, levo os amigos para a mesma casa, planejamos as roupas parecidas e combinamos de ganhar mais resistência no corpo e na saúde. Começa o estoque de vitamina C, o reforço nas caminhadas, a promessa de dieta. Depois de cinco anos estarei solteira naquelas ruas e não há como não esperar os amores de carnaval, os pierrots da minha volta como Colombina. Tudo faz parte da magia. Não sei aonde passarei Natal e nem em que cidade entrarei 2010, mas sei que em fevereiro estarei em Pernambuco porque lá é o meu lugar.
Já escolhi as fantasias, fiz na cabeça o trajeto mental de por onde passarei, já escuto os clarins de Momo bem aqui do meu lado. Na farra, levo os amigos para a mesma casa, planejamos as roupas parecidas e combinamos de ganhar mais resistência no corpo e na saúde. Começa o estoque de vitamina C, o reforço nas caminhadas, a promessa de dieta. Depois de cinco anos estarei solteira naquelas ruas e não há como não esperar os amores de carnaval, os pierrots da minha volta como Colombina. Tudo faz parte da magia. Não sei aonde passarei Natal e nem em que cidade entrarei 2010, mas sei que em fevereiro estarei em Pernambuco porque lá é o meu lugar.